Ven,
acércate. Quizás estés aquí por curiosidad. Quizás por interés o incluso por
puro aburrimiento. No sé cómo has llegado. Sea por el motivo que sea, aquí
estás. Entonces, quédate. Me gustaría contarte una historia: la mía.
No sé tú,
pero yo nunca sé lo que esperar de la vida. Siempre tan imprevisible, tan
insólita, tan ella. Una cajita de sorpresas. Hay personas que ven eso pronto; otras, como yo, se dan cuenta solo después de pegarse unas cuantas hostias de
las buenas. ¿El malo de la historia? Yo diría, más bien, "la mala". O
quizás no haya ni siquiera un villano. Incontables veces he culpado a las
expectativas, por hacerme ver más allá de lo que puedo ver, y en verdad no
hacerme ver nada. Las tales expectativas nunca se han correspondido a la
realidad, por lo menos no para mí. O algo no se acerca ni de lejos a lo que me
esperaba o sobrepasa totalmente aquello que me imaginaba.
Tres años
atrás yo no pensaba que viviría ni la mitad de todo lo que he vivido hasta
ahora, tampoco me hubiera planteado estar donde estoy en este instante. La vida
da tantas vueltas, ¿verdad? Percibí eso en el momento en que una decisión
cambió mi rumbo completamente. Mi historia estaba delimitada por los límites
territoriales de Brasil, y hoy me encuentro a un mar de distancia de ese país
que yo llamaba hogar. Quién lo diría.
A
mediados de noviembre de 2014 me vi despidiéndome de la vida que tenía para
empezar una nueva. Fue uno de los momentos más difíciles por los que he pasado.
Demasiadas despedidas de golpe. A pesar de eso, sí que he aprendido algo. Antes de llegar la hora de vivir algo nuevo, nunca sabemos cómo será, pero a cada paso que damos, inevitablemente alguna cosa se queda atrás, y tenemos que aprender a dejarlo ir. No necesitamos olvidarlo, pero debemos dejar que nuevas cosas
lleguen, y esto es lo que intenté hacer yo.
El día 06 de diciembre de ese mismo año me montaba por primera vez en un avión, con el equipaje y el corazón cargados de nostalgia, después de unas semanas muy movidas e intensas. Creo que nunca he derramado tantas lágrimas como en aquellas semanas. Sentí en mi propia piel que marcharse es más doloroso que quedarse.
El día 06 de diciembre de ese mismo año me montaba por primera vez en un avión, con el equipaje y el corazón cargados de nostalgia, después de unas semanas muy movidas e intensas. Creo que nunca he derramado tantas lágrimas como en aquellas semanas. Sentí en mi propia piel que marcharse es más doloroso que quedarse.
Recuerdo
ver por la ventana como todo se iba haciendo más pequeño hasta estar a la
altura de las nubes. Fue un viaje muy largo y estuve despierta durante todo el
vuelo pensando en lo que había dejado atrás y en lo que estaba por venir.
Luego, al ver Madrid asomarse, tan brillante, iluminando la noche con sus
infinitas luces, hizo que los nervios superasen el dolor de la despedida. Había
llegado a España.
Durante
los primeros meses sentimientos contradictorios como añoro, miedo,
deslumbramiento y encanto se mezclaban dentro de mí. Mi primera impresión de
este país fue alucinante, aunque poco a poco también he ido descubriendo sus
desencantos. Yo vine con ilusión pero también me sentía aterrada. Sumergirte en
un mundo desconocido puede ser algo excitante e inquietante a la vez, te lo
digo por experiencia propia. Aunque sí es verdad que todo es una cuestión de
adaptarse, y con el tiempo uno se acostumbra a todo.
He tenido
que desprenderme de cosas para arriesgar en otras. Los cambios me plantearon
una serie de “y si…” que parecían tan reales como la vida misma. Pero yo nunca
he permitido que me impidieran de vivir. Siempre he creído que la vida está
llena de inicios, fases y reanudaciones. Puedes poner un punto y aparte en
algo, y volver a empezar o incluso dejarlo en puntos suspensivos para algún día
retomarlo. Y por este motivo aquí estoy. Armándome de valor para seguir con
algo que no terminé del todo. Sé que ya pasaron años desde que lo dejé, pero
los puntos suspensivos me permiten continuar esta historia. A veces es
necesario perderse para encontrarse, y creo que al fin y al cabo eso es lo que
me pasado. También me hizo falta madurar, para poder darme cuenta de que estoy
en la mejor edad para lanzarme, para equivocarme, para caer y para volver
a levantarme. Yo no necesito saber
adónde voy, simplemente tengo que ir. Y si va a salir bien o no, es una
cuestión que solo el tiempo puede contestar. Así que una vez más, y espero que
esta sea la definitiva, ¡bienvenido a mi mundo!
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Vem, chega
mais. Talvez você esteja aqui por curiosidade, talvez por interesse ou até
mesmo por puro tédio. Eu não sei como você chegou. Seja pelo motivo que for,
você está aqui. Então fique. Gostaria de lhe contar uma história: a minha.
Não sei você, mas eu nunca sei o que esperar da vida. Sempre tão imprevisível, tão surpreendente, tão ela. Uma caixinha de surpresas. Há pessoas que veem isso cedo; outras, como eu, percebem isso só depois de quebrar a cara muitas vezes. O vilão da história? Eu diria, em vez disso, a vilã. Ou talvez não haja nem mesmo nenhum dos dois. Inúmeras vezes eu culpei as expectativas por me fazerem ver além do que eu posso ver. Mas elas nunca se corresponderam com a realidade, pelo menos não para mim. Ou algo não chega nem perto do que eu esperava ou ultrapassa completamente o que eu imaginava.
Há três anos, eu não pensava que viveria nem a metade de tudo o que vivi até agora, nem sequer passava pela minha cabeça estar onde eu estou neste instante. A vida dá muitas voltas, não é? Percebi isso no momento em que uma decisão mudou completamente meu rumo. Minha história estava delimitada pelos limites territoriais do Brasil, e hoje me encontro a um mar de distância desse país que eu chamava de lar. Quem diria.
Em meados de novembro de 2014, me vi dizendo adeus à vida que eu tinha para começar uma nova. Foi um dos momentos mais difíceis pelos que passei. Muitas despedidas de súbito. Apesar disso, elas me fizeram aprender algo. Antes de chegar a hora de vivermos algo novo, nunca sabemos como será, mas a cada passo que damos, inevitavelmente alguma coisa fica para trás e devemos aprender a deixá-las. Não necessariamente esquecer, mas devemos deixar que coisas novas cheguem, e é isso o que tentei fazer.
No dia 6 de
dezembro desse mesmo ano, eu entrei, pela primeira vez, em um avião, com a
bagagem e o coração lotados de nostalgia depois de umas semanas muito corridas
e intensas. Eu acho que nunca derramei tantas lágrimas como naquelas semanas.
Senti na minha própria pele que partir é mais doloroso do que ficar.
Me lembro de
ver pela janela como tudo ia diminuindo até estar á altura das nuvens. Foi uma
viagem muito longa e eu fiquei acordada durante todo o vôo, pensando no que eu
tinha deixado para trás e o que estava por vir. Mas ao ver Madrid aparecer, tão
brilhante, iluminando a noite com suas luzes infinitas, fez que os nervos
superassem a dor de despedida. Eu havia chegado à Espanha.
Durante os
primeiros meses, sentimentos contraditórios, como saudade, medo, deslumbramento
e encanto, se misturavam dentro de mim. Minha primeira impressão desse país foi
incrível, embora aos poucos eu tenha descoberto também seus desencantos.
Cheguei com entusiasmo, mas também me sentia assustada. Submergir-se em um
mundo desconhecido pode ser excitante e perturbador ao mesmo tempo, e falo por
experiência própria. Se bem que é verdade que tudo é uma questão de adaptação,
e ao longo do tempo uma pessoa se acostuma a tudo.
Eu tive que
me desapegar de coisas para arriscar em outras. As mudanças trouxeram uma série
de "e se ..." que pareciam tão reais como a própria vida. Mas eu
nunca permiti que isso me impedisse de viver. Eu sempre acreditei que a vida
está cheia de começos, fases e recomeços. Você pode colocar um ponto final em algo
e recomeçá-lo ou até mesmo terminá-lo com reticências para algum dia
retomá-lo. E por isso aqui estou eu. Reunindo coragem para continuar com algo
que eu não terminei completamente. Eu sei que já se passaram anos desde que o
deixei, mas as reticências me permitem continuar esta história. Às vezes, é
necessário se perder para se encontrar, e acho que isso é o que aconteceu
comigo. Também precisei amadurecer para perceber que estou na melhor idade para
me atrever, errar, cair e levantar novamente. Eu não preciso saber aonde vou,
eu só tenho que ir. E se vai dar certo ou não, é uma questão que só o tempo
pode responder. Então, mais uma vez, e espero que esta seja a definitiva,
bem-vindo ao meu mundo!
Os "se" da vida é que atrapalham as vezes né, mas que bom que podemos sempre recomeçar...
ResponderEliminarBjim...
>>blog Usei Hoje<<
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Me encanta... y tu sombrerito también!
ResponderEliminarNueva seguidora, te espero!
�� MARY MARÍA STYLE ��
Great Post!!!Followed hope you will follow back<3
ResponderEliminarhttps://blondshion.blogspot.co.uk/
Muy bonito, un beso
ResponderEliminarMuito obrigada pelo teu comentário no meu blogue,sim,aquele é um filme bastante divertido!! Quanto a esta tua postagem que,pelos vistos,é a primeira,a vida está em constante mudança,temos que a aproveitar muito bem,boa sorte com o teu blogue,que tudo te corra o melhor possível,muitos beijinhos e feliz mês de Novembro para ti!!
ResponderEliminarOlá, querida Gabriela!
ResponderEliminarSoy portuguesa, entonces estoy pertito de ti, da cidade onde vives, ahora, Madrid.
Li o teu testo todo, que, afinal de cuentas, es un desabafo da tua vida, pero deixa a vida tecer sus próprios caminhos. Cairás e te levantarás, mas isso todo faz parte das nossas vivências.
Só tens ainda 18 anos e tens tanta vida para viver ainda! CONTINUA! NÃO HESITES! O CAMINHO É SIEMPRE ADELANTE!
Besitos y dias felices.
Hola preciosa!! Ya te sigo :) Me ha encantado tu post, estás guapísima en la foto. Un besazo enormee
ResponderEliminar¡Preciso!Besos.
ResponderEliminarEstas preciosa y tu post tiene mucho sentimiento. Besos guapa
ResponderEliminarQué razón tienes, la vida da muchas vueltas y pasan tantas cosas que no esperas.. siempre sorprendiéndonos.
ResponderEliminarEspero que lo que venga ahora en adelante sean cosas buenas.
Un beso preciosa, tú también tienes nueva seguidora.
Hola guapa! preciosa foto y precioso texto. Espero que sigas descubriendonos cositas de tu mundo por aquí, me encantaría seguir leyéndote. Espero que aunque eches de menos tu país, te sientas bien por España. Estoy segura que Madrid ha tenido, tiene y tendrá mucho que ofrecerte. Besos.
ResponderEliminarTe comprendo perfectamente, en 2012 mi entonces novio y yo nos fuimos a Chile (desde España) a buscarnos la vida. Ahora de nuevo estamos de vuelta, el sentimiento de añoranza es el mismo, ya que dejamos allí a mucha gente que queremos un montón.
ResponderEliminarTe dejo mi último post, LDB
http://www.simplysory.com/2017/11/07/littleblackdress/
Nossa que texto mais lindo
ResponderEliminarBeijinhos
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